18 de julho de 2013

CARRIS E NORTRAN PARAM NESSA QUINTA FEIRA 18/07


Cappellari lamentou a mobilização, que pegou a todos de surpresa

Thiago Tieze
paralisação dos funcionários das empresas Carris e Nortran de transporte coletivo na manhã desta quinta-feira pegou a população de surpresa. Tanto o  presidente da Empresa Pública de Transporte e circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, quanto o presidente da Carris, Sérgio Zimmermmann, também foram surpreendidos pela mobilização.

Segundo Cappellari, serão mobilizados coletivos dos consórcios STS e Unibus, responsáveis pelo transporte de passageiros nas zonas Sul e Norte da Capital, para que atendam parte das linhas paralisadas. Esse remanejo por afetar algumas das linhas destes consórcios.

— Carris e Nortran representam 35% das linhas de ônibus de Porto Alegre. É impossível conseguir substituí-las assim. As pessoas vão ter que buscar alternativas — afirma Cappellari.

Para o presidente da Carris, os envolvidos no movimento estão agindo de forma ilegal. Ele assegurou que ao longo da manhã a empresa tomará as medidas legais cabíveis:

— O ponto de quem está parado será cortado. Eles já foram avisados. Não podemos ficar à mercê. Não sei o que houve ontem (quarta-feira) no sindicato, mas isso não é correto.
A paralisação

Motoristas e cobradores da Carris e da Nortran realizam manifestações na manhã desta quinta-feira nas garagens das empresas. Eles protestam contra a diretoria do Sindicato dos Rodoviários e por mais segurança no trabalho.

Até as 8h, menos de 10% dos ônibus previstos para o horário tinham saído das garagens e não há previsão de normalização do serviço. A motivação da mobilização seria uma disputa entre dirigentes do sindicato e rodoviários insatisfeitos com a entidade. 

Os desentendimentos entre rodoviários e o próprio sindicato começaram a ficar evidentes quando, em janeiro, uma assembleia da entidade para decidir o dissídio terminou em pancadaria.

A Brigada Militar está em frente à garagem da Carris, na zona leste de Porto Alegre, e, segundo o capitão Alexsander Duarte, do 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM), a mobilização é pacífica e tranquila.

— Estamos aqui apenas para manter a segurança de quem quer se manifestar e de quem quer trabalhar. Não há violência, o convencimento é apenas verbal — conclui o oficial.
ZERO HORA

Nenhum comentário:

Postar um comentário