Rede cicloviária recebe apenas 5% do financiamento do aeromóvel
Canoas vai investir somente 12 milhões em ciclovias (e ciclofaixas) com o financiamento de 223 milhões do aeromóvel, construindo apenas 40km, insuficiente para promover deslocamentos entre bairros e o centro, as ciclovias ligarão apenas os bairros às estações. Com um investimento pouco maior e 80km, já teríamos diversas ligações entre a maioria dos bairros e o centro.
Obras em vias com maior trânsito de carros receberá investimento de 72 milhões com a repavimentação de diversas ruas. Uma opção seria destinar 60 milhões para isso, e aumentar para 24 milhões o investimento na rede. Canoas já possui um plano cicloviário elaborado em 2015 com uma ampla rede, na qual faltavam recursos, essa é a melhor oportunidade para implantar ciclovias.
Mas por que devemos investir em ciclovias? Tem muitos motivos, vou citar alguns.
Um trânsito cada vez mais caótico com o aumento do transporte individual por carro e aplicativos como uber, piorou muito as condições de mobilidade, com diversos congestionamentos e perda de tempo, é preciso pensar em soluções alternativas ao carro, que não encham as ruas e poluam tanto, como as bikes e o transporte coletivo que precisam ser bons para que as pessoas usem.
Além de que as bikes melhoram a qualidade vida na cidade, a saúde das pessoas que utilizam regularmente, o condicionamento físico. Tudo isso com um custo muito menor (para governo, sem constantes recapeamento de ruas e para o usuário, sem IPVA, combustível, tarifas, manutenções caras, etc), trazendo vida aos locais (com circulação de mais pessoas pelas ruas), experimentamos a cidade e a natureza sem um para-brisa na frente e ainda por cima não polui.
NÃO USAMOS PORQUE NÃO HÁ INFRAESTRUTURA. Por isso devemos construí-la e promover o uso desse modal de transporte limpo pela população. Em pouco tempo o resultado será uma cidade mais saudável, feliz e mais segura.
É preciso elucidar os usuários das vias urbanas, de modo a positivar a percepção de que o carro é elemento integrante da rede de transportes, e não dominante. Por isso devemos levar em consideração, sempre que possível, utilizar outros modais mais ecológicos. Alguns utilizarão carro, outros ônibus, outros motocicleta e alguns andarão a pé, cabe a administração municipal investir em todas as áreas da mobilidade, não apenas no asfalto para carros, como sempre ocorreu nas cidades brasileiras.
É preciso elucidar os usuários das vias urbanas, de modo a positivar a percepção de que o carro é elemento integrante da rede de transportes, e não dominante. Por isso devemos levar em consideração, sempre que possível, utilizar outros modais mais ecológicos. Alguns utilizarão carro, outros ônibus, outros motocicleta e alguns andarão a pé, cabe a administração municipal investir em todas as áreas da mobilidade, não apenas no asfalto para carros, como sempre ocorreu nas cidades brasileiras.
