21 de maio de 2013

Bilhete único da Grande Porto Alegre será o maior projeto do Brasil


As diretrizes técnicas da bilhetagem eletrônica foram apresentadas hoje (21), durante uma oficina internacional com servidores das áreas de transporte das prefeituras que integram o projeto. Para discutir o modelo a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional e a Secretaria das Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano trouxeram ao Estado, especialistas de São Paulo, Goiânia e o presidente do comitê executivo e diretor geral da autoridade de transporte metropolitano de Barcelona, Francesc Ventura, que implantou o sistema do bilhete ùnico, na Espanha, no período de 1997 até 2004. De acordo com o diretor superintendente da Metroplan, Oscar Escher, um dos diferenciais do bilhete único para o Rio Grande do Sul, está na abrangência do sistema de integração, é o maior do país. Os 32 municípios da região metropolitana e a Capital estarão integrados tecnologicamente em um bilhete único, inspirado no modelo Espanhol.


Francesc Ventura, que é professor da Universidad Politécnica de Catalunya, durante a oficina, falou sobre o modelo de Consórcio de Gestão do Transporte, da Espanha. Já o especialista José Carlos Xavier, relatou a experiência da bilhetagem eletrônica em outros Estados do Brasil e Guilherme Breithaupt, pós-graduado em Investigação de Fraudes e Computacional Forence - Direito Digital/Impact Daryus, explicou os desafios técnicos do sistema.


Para o Secretário de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, Luiz Carlos Busato, "o sistema devrá reduzir o custo da tarifa para o usuário". Ele acrescenta que, "será possível o controle das isenções e eliminar fraudes, pois a tecnologia vai proporcionar ao gestor público a centralização e o acesso à todas informações de forma segura, desde a gestão dos processos operacionais até os processos financeiros e tributários". O superintendente da metroplan, Oscar Escher, reforça que "a intenção é fazermos essa integração por bacias, licitando o sistema e criando um grande consórcio". O grande diferencial, esclarece, é que a gestão dos recursos não estará nas mãos do operador do sistema, mas do consórcio, gerido pelo Estado e os municípios.


Quanto ao abastecimento do cartão o modelo de tecnologia pressupõe condições de que a população tenha amplo acesso aos pontos de recarga, em pequenos varejos como, bancas de jornais, farmácias, agências bancarias, lotéricas, internet, celular e todos os pontos de acesso aos entroncamentos modais como estações do trensurb, metrô, BRT’s. A proposta foi encaminhada hoje ao governador Tarso Genro. O sistema deverá ser implantado até o final deste ano.

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