A um mês da inauguração, Rodovia do Parque está quase 95% concluída. Veja fotos e vídeo
BR-448, entre Sapucaia e Porto Alegre, deve ser finalizada na segunda quinzena de dezembro
André Mags
O potiguar Jean Nascimento, 22 anos, está com viagem marcada para Natal, no Rio Grande do Norte, em 20 de dezembro. Assim como ele, outros operários que constroem a Rodovia do Parque (BR-448), incluindo muitos nordestinos, deixarão o Rio Grande do Sul na mesma época.
Faz sentido: será um dia depois da inauguração da estrada, conforme a data prevista pelos consórcios para entregar a obra, cujo índice global de conclusão é de 94,5%. O operário irá embora, e aqui ficará a prometida solução para o inferno dos congestionamentos diários da BR-116, que liga Porto Alegre ao Vale do Sinos.
A menos de um mês da conclusão da BR-448, Zero Hora circulou pela rodovia. Boa parte da estrada já pode ser cruzada sem obstáculos. Pouco mais de 12 quilômetros do total de 22,34 quilômetros da futura rodovia estavam plenamente aptos ao tráfego, faltando apenas detalhes como postes de luz, pinturas no asfalto ou placas de sinalização. Algumas placas já instaladas informavam a velocidade máxima. Para veículo leves, será de 100 km/h. Para os pesados, 80 km/h.
VÍDEO: veja como está a Rodovia do Parque
O superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Rio Grande do Sul, Pedro Luzardo Gomes, confia no término dos trabalhos na data prevista. Ele celebra o fim de vários gargalos que ainda impediam o avanço do serviço nos três lotes operados pelos consórcios.
— Está tudo correndo dentro do previsto. Só se daqui até dezembro chover todos os dias é que vai atrasar — afirma.
Mesmo assim, ainda há trechos em que as obras ainda não estavam avançadas e impediam qualquer tráfego por elas na quinta-feira, como o quilômetro inicial da rodovia, na confluência com a ERS-118 e a BR-116, em Sapucaia do Sul, e depois da fábrica Bianchini S.A., em Canoas. Nesses locais, as pistas prosseguiam em construção, assim como alguns viadutos. A ponte sobre o Guaíba, símbolo da Rodovia do Parque, não tinha mais vãos, completando seu traçado de um lado a outro.
ANTES E DEPOIS: veja a BR-448 em maio e agora
Primeira foto de novembro de 2013; a segunda de maio deste ano.
Missão de desafogar a BR-116
A principal missão da BR-448 é ajudar a desafogar a saturada BR-116, porém, outras mudanças poderão ocorrer com a nova alternativa de trânsito. Com placas indicativas e caminho facilitado, será mais fácil chegar à prainha de Paquetá, em Canoas, por exemplo. O local ainda tem pouca infraestrutura, mas poderá se beneficiar do turismo.
GRÁFICO: o andamento das obras na Rodovia do Parque
O acesso à Arena do Grêmio também ficará melhor. No entanto, as vias internas do bairro Humaitá, que devem escoar o trânsito, ainda dependem de recursos federais para saírem do papel. Já a via que deverá garantir uma ligação com o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, ainda não tem o traçado bem definido.
Operários se concentravam ontem no trecho do lote 1 entre o início da rodovia, em Sapucaia do Sul, e a BR-386, em Canoas. Nem a chuva e o lamaçal impediu o vai e volta dos trabalhadores e caminhões.
Leia todas as notícias sobre a Rodovia do Parque
Faz sentido: será um dia depois da inauguração da estrada, conforme a data prevista pelos consórcios para entregar a obra, cujo índice global de conclusão é de 94,5%. O operário irá embora, e aqui ficará a prometida solução para o inferno dos congestionamentos diários da BR-116, que liga Porto Alegre ao Vale do Sinos.
A menos de um mês da conclusão da BR-448, Zero Hora circulou pela rodovia. Boa parte da estrada já pode ser cruzada sem obstáculos. Pouco mais de 12 quilômetros do total de 22,34 quilômetros da futura rodovia estavam plenamente aptos ao tráfego, faltando apenas detalhes como postes de luz, pinturas no asfalto ou placas de sinalização. Algumas placas já instaladas informavam a velocidade máxima. Para veículo leves, será de 100 km/h. Para os pesados, 80 km/h.
VÍDEO: veja como está a Rodovia do Parque
O superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Rio Grande do Sul, Pedro Luzardo Gomes, confia no término dos trabalhos na data prevista. Ele celebra o fim de vários gargalos que ainda impediam o avanço do serviço nos três lotes operados pelos consórcios.
— Está tudo correndo dentro do previsto. Só se daqui até dezembro chover todos os dias é que vai atrasar — afirma.
Mesmo assim, ainda há trechos em que as obras ainda não estavam avançadas e impediam qualquer tráfego por elas na quinta-feira, como o quilômetro inicial da rodovia, na confluência com a ERS-118 e a BR-116, em Sapucaia do Sul, e depois da fábrica Bianchini S.A., em Canoas. Nesses locais, as pistas prosseguiam em construção, assim como alguns viadutos. A ponte sobre o Guaíba, símbolo da Rodovia do Parque, não tinha mais vãos, completando seu traçado de um lado a outro.
ANTES E DEPOIS: veja a BR-448 em maio e agora
Primeira foto de novembro de 2013; a segunda de maio deste ano.
Missão de desafogar a BR-116
A principal missão da BR-448 é ajudar a desafogar a saturada BR-116, porém, outras mudanças poderão ocorrer com a nova alternativa de trânsito. Com placas indicativas e caminho facilitado, será mais fácil chegar à prainha de Paquetá, em Canoas, por exemplo. O local ainda tem pouca infraestrutura, mas poderá se beneficiar do turismo.
GRÁFICO: o andamento das obras na Rodovia do Parque
O acesso à Arena do Grêmio também ficará melhor. No entanto, as vias internas do bairro Humaitá, que devem escoar o trânsito, ainda dependem de recursos federais para saírem do papel. Já a via que deverá garantir uma ligação com o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, ainda não tem o traçado bem definido.
Operários se concentravam ontem no trecho do lote 1 entre o início da rodovia, em Sapucaia do Sul, e a BR-386, em Canoas. Nem a chuva e o lamaçal impediu o vai e volta dos trabalhadores e caminhões.
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FONTE: ZERO HORA
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