Canoas mantém passagem a R$ 2,60 pelo segundo ano seguido, tarifa foi aprovada nesta quarta-feira pelo Conselho Municipal do Transporte e vai a votação na Câmara de Vereadores
Matheus Beck
A passagem do ônibus coletivo em Canoas, na Região Metropolitana, não sofrerá aumento em 2014. Na manhã desta quarta-feira, o Conselho Municipal de Transporte aprovou a manutenção da tarifa em R$ 2,60. O projeto será encaminhado à Câmara de Vereadores e deve ser aprovado ainda nesta semana.
A preservação do valor atual foi possível devido à desoneração do ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza). Sem ela, a tarifa chegaria a R$ 2,63 e seria reajustada para R$ 2,65. Entre as razões para este cálculo está o aumento de 8,5% para a categoria dos rodoviários após o dissídio de junho de 2013. No entanto, a prefeitura preferiu abrir mão de R$ 900 mil a R$ 1 milhão no ano para manter o valor final em R$ 2,58, arredondado para R$ 2,60.
- O recurso não vai para os cofres públicos, mas não vamos deixar de arrecadar. Vamos fazer ajustes e captar esse dinheiro de outras formas. No entanto, sabemos o impacto que isso tem na vida de 65 mil usuários _ afirma o prefeito Jairo Jorge.
A Sociedade de Ônibus Gaúcha (Sogal), empresa de transporte que opera em Canoas atualmente, teve o contrato renovado por 10 anos em 2008. Com frota de 115 veículos (apenas seis reservas), ela realiza cerca de 2,2 mil viagens por dia. Em 2013, pela primeira vez em duas décadas, ela reduziu o valor da passagem de R$ 2,65 para 2,60 graças à lei federal que desonerava a folha de pagamento das empresas. Segundo Jairo Jorge, o novo cálculo leva em consideração todas as exigências feitas pela empresa e também o aumento de 4,68% de passageiros no último ano:
- A planilha é técnica. Fomos conferir os valores de cada item no mercado. Atendemos vários quesitos apontados pela empresa, mas avaliamos e apresentamos o nosso cálculo.
A planilha será encaminhada para duas sessões de avaliação na Câmara de Vereadores ainda nesta semana. Assim que aprovada, a tarifa passa a valer imediatamente por um ano.
Fonte: Zero Hora
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