Porto Alegre - 28/02/2014
Manifestação é realizada contra a demissão de motoristas e cobrador de duas empresas
A demissão por justa causa de dois motoristas e um cobrador das empresas Trevo e Viação Teresópolis Cavalhada (VTC) provoca nova paralisação dos rodoviários na manhã desta sexta-feira em Porto Alegre. Manifestantes prometem voltar ao trabalho ao meio-dia e discutem a realização de operação-tartaruga nos corredores de ônibus.
Leia maisManifestantes bloqueiam saída de ônibus em garagem da zona sul
O cobrador Carlos Muller, do comando de greve da VTC, afirma que as demissões foram injustas. Segundo ele, a do motorista da VTC teria ocorrido por uma discussão com um fiscal devido à falta de condições de um veículo:
— Já as outras duas (de um cobrador e um motorista da Belém Novo) ocorreram sem justificativa. O cobrador, que é líder sindical, teve um atestado médico negado pela empresa. No período de greve, ele esteve doente e, como o plano estava suspenso, teve que procurar um médico particular.
Conforme Muller, o acordo coletivo da categoria dá preferência a atestados de médicos do plano de saúde da empresa, mas não restringe a procura por outros profissionais. O motorista da Belém Novo demitido, Cedenir Bernardi, afirma que estava há sete meses na empresa e, apesar de ter a ficha limpa, foi desligado na última terça-feira.
O funcionário demitido após apresentar atestado é Jorge Adriano Braga Leite, cobrador e participante do comando de greve na empresa. Segundo ele, a empresa não aceitou o atestado que comprovaria a sua enfermidade, uma infecção respiratória. Ambos os trabalhadores alegam que as demissões têm relação com a greve da categoria realizada no início do mês e que durou cerca de 15 dias.
ContrapontoO consórcio STS se manifestou a respeito das três demissões alegando que os profissionais não apresentavam o perfil requerido pelas empresas. No caso do cobrador da Belém Novo, o funcionário teria sofrido três suspensões e uma advertência, o que justifica a demissão. Já o motorista, da mesma empresa, estaria em treinamento e foi reprovado. Ainda, o profissional da VTC teria tido o comportamento reprovado por usuários e agredido, verbalmente, um fiscal.
Confira nota na íntegra:
"Empresa Belém Novo
Foi demitido um cobrador que tinha um histórico de faltas não justificadas com frequência.
O colaborador havia recebido três suspensões de 3 dias; uma de 2 dias e uma advertência por escrito, alertando sobre seu comportamento não responsável.
Ele folgou no último sábado e domingo Não veio trabalhar na segunda, comparecendo ao trabalho na terça à tarde com um atestado médico particular.
Na avaliação da empresa, um colaborador com esse perfil deveria ser demitido. Foi o que aconteceu na última quarta.
Além deste, trabalhador foi dispensado outro, com 7 meses de empresa, na última terça-feira. Ele atuava como garagista, estava fazendo treinamento para motorista e foi avaliado (pelo monitor) como ainda não apto para exercer a atividade. Esse colaborador já recebeu suas parcelas recisórias.
Leia maisManifestantes bloqueiam saída de ônibus em garagem da zona sul
O cobrador Carlos Muller, do comando de greve da VTC, afirma que as demissões foram injustas. Segundo ele, a do motorista da VTC teria ocorrido por uma discussão com um fiscal devido à falta de condições de um veículo:
— Já as outras duas (de um cobrador e um motorista da Belém Novo) ocorreram sem justificativa. O cobrador, que é líder sindical, teve um atestado médico negado pela empresa. No período de greve, ele esteve doente e, como o plano estava suspenso, teve que procurar um médico particular.
Conforme Muller, o acordo coletivo da categoria dá preferência a atestados de médicos do plano de saúde da empresa, mas não restringe a procura por outros profissionais. O motorista da Belém Novo demitido, Cedenir Bernardi, afirma que estava há sete meses na empresa e, apesar de ter a ficha limpa, foi desligado na última terça-feira.
O funcionário demitido após apresentar atestado é Jorge Adriano Braga Leite, cobrador e participante do comando de greve na empresa. Segundo ele, a empresa não aceitou o atestado que comprovaria a sua enfermidade, uma infecção respiratória. Ambos os trabalhadores alegam que as demissões têm relação com a greve da categoria realizada no início do mês e que durou cerca de 15 dias.
ContrapontoO consórcio STS se manifestou a respeito das três demissões alegando que os profissionais não apresentavam o perfil requerido pelas empresas. No caso do cobrador da Belém Novo, o funcionário teria sofrido três suspensões e uma advertência, o que justifica a demissão. Já o motorista, da mesma empresa, estaria em treinamento e foi reprovado. Ainda, o profissional da VTC teria tido o comportamento reprovado por usuários e agredido, verbalmente, um fiscal.
Confira nota na íntegra:
"Empresa Belém Novo
Foi demitido um cobrador que tinha um histórico de faltas não justificadas com frequência.
O colaborador havia recebido três suspensões de 3 dias; uma de 2 dias e uma advertência por escrito, alertando sobre seu comportamento não responsável.
Ele folgou no último sábado e domingo Não veio trabalhar na segunda, comparecendo ao trabalho na terça à tarde com um atestado médico particular.
Na avaliação da empresa, um colaborador com esse perfil deveria ser demitido. Foi o que aconteceu na última quarta.
Além deste, trabalhador foi dispensado outro, com 7 meses de empresa, na última terça-feira. Ele atuava como garagista, estava fazendo treinamento para motorista e foi avaliado (pelo monitor) como ainda não apto para exercer a atividade. Esse colaborador já recebeu suas parcelas recisórias.
Viação Teresópolis Cavalhada – VTC
O colaborador foi demitido por não ter uma boa ficha disciplinar, com várias reclamações de usuários na EPTC. Na última quarta-feira ao encerrar seu turno, ofendeu seu superior com palavras de baixo calão. A empresa, não compactuando com esta atitude – somada ao seu histórico anterior – decidiu rescindir seu contrato de trabalho. Além disso, o referido não era grevista ou piqueteiro.
A empresa salienta que todos os seus colaboradores estavam no horário, hoje, para desempenhar seu trabalho.
As empresas lamentam esta atitude ilegal e radical que só penaliza os trabalhadores que utilizam o transporte coletivo da Zona Sul de Porto Alegre."
Manifestação
Desde a madrugada, um grupo de manifestantes bloqueia a saída de ônibus da VTC, na Avenida Cavalhada, em Porto Alegre. O primeiro carro, que deveria ter saído por volta das 4h30min, não deixou a garagem. Duas garagens das empresas Viação Belém Novo, nos bairros Belém Novo e Vila Nova, também estão bloqueadas.
fonte: ZERO HORAO colaborador foi demitido por não ter uma boa ficha disciplinar, com várias reclamações de usuários na EPTC. Na última quarta-feira ao encerrar seu turno, ofendeu seu superior com palavras de baixo calão. A empresa, não compactuando com esta atitude – somada ao seu histórico anterior – decidiu rescindir seu contrato de trabalho. Além disso, o referido não era grevista ou piqueteiro.
A empresa salienta que todos os seus colaboradores estavam no horário, hoje, para desempenhar seu trabalho.
As empresas lamentam esta atitude ilegal e radical que só penaliza os trabalhadores que utilizam o transporte coletivo da Zona Sul de Porto Alegre."
Manifestação
Desde a madrugada, um grupo de manifestantes bloqueia a saída de ônibus da VTC, na Avenida Cavalhada, em Porto Alegre. O primeiro carro, que deveria ter saído por volta das 4h30min, não deixou a garagem. Duas garagens das empresas Viação Belém Novo, nos bairros Belém Novo e Vila Nova, também estão bloqueadas.
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