19 de dezembro de 2019

Tribunal de Justiça decide a favor do aeromóvel e prejuízo ao contribuinte de Canoas pode passar dos 100 milhões

Tribunal de Justiça é ignorado por Busato ao mandar retomar obras do aeromóvel, ação do gestor é arbitrária e eleitoreira, podendo gerar prejuízo de R$100 milhões ao povo canoense


Eleições vem aí e nosso asfalto de Canoas está lindo e renovado, mas isso ocorre às custas do projeto de mobilidade urbana mais ousado que já tivemos, o Aeromóvel, que foi cancelado sem a apresentação de laudos técnicos que justificassem tal ação pela prefeitura, com base apenas em um ofício da Metroplan que questiona a legalidade e a viabilidade do projeto. Alguns meses de brigas na justiça e alguns milhões gastos em asfalto depois, mais uma decisão foi tomada a favor do aeromóvel, dessa vez não foi por um desembargador, mas pelo colegiado do Tribunal de Justiça que entende "que o primeiro contrato do aeromóvel já havia sido executado e o segundo e terceiro estão em fase adiantada de execução", sendo assim, a Prefeitura de Canoas é responsável direta pela continuação do projeto, uma vez que interrompeu o contrato para realocar os recursos do financiamento em outras áreas de acordo com sua vontade, sendo também responsável
Na visão do TJ a empresa Aeromóvel não possui culpa de a gestão ter mudado e não tem possibilidade de arcar com esse prejuízo gerado pela decisão da prefeitura. É necessário elucidar no que está baseada a decisão da prefeitura, tomar a decisão certa e não gerar esse prejuízo de mais de 100 milhões aos cofres públicos, esse valor é maior que a arrecadação anual da cidade.

O CEO da Aeromóvel Brasil, Marcus Coester, sustenta que a viabilidade do sistema foi analisada com minúcia ao longo dos últimos anos, e os trens têm capacidade já testada de carregar 9 mil pessoas por hora e por direção — o que seria mais do que o dobro do previsto para Canoas

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