6 de setembro de 2014

Ônibus e caminhões terão “Placa Mercosul” até 2016


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Projeção de como devem ser as placas de veículos nos países do Mercosul. Modelo deve ser unificado e o padrão europeu é o que tem mais despertado interesse das autoridades de segurança e trânsito. Caminhões e ônibus vão ser os primeiros a receber as novas placas em 2016. Foto – Divulgação.
Ônibus e caminhões terão “Placa Mercosul” em 2016
Demais veículos devem receber novo emplacamento até 2018. Modelo europeu é o que mais desperta interesse em autoridades de segurança e trânsito
ADAMO BAZANI – CBN
Com informações O Globo
Em Buenos Aires, na Argentina, representantes dos setores de segurança pública e gestão de tráfego dos países do Mercosul, intensificaram as conversas para a definição de um modelo único de placa para veículos que circulam entre as nações que formam o bloco econômico.
Já foi a sexta reunião do grupo.
Os países integrantes do Mercosul acreditam que a unificação do tipo de placa pode auxiliar nas fiscalizações em cada território e em questões jurídicas e alfandegárias.
A perspectiva é que em 2016, ônibus e caminhões que fazem rotas entre Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela e Uruguai já tenham as novas placas. Até 2018, carros, motos e comerciais leves também devem contar com o novo modelo, somando aproximadamente 100 milhões de veículos.
Atualmente, caminhões e ônibus que fazem a ligação entre os países do Mercosul recebem o CITV – Certificado de Inspeção Técnica Veicular, documento que garante que estes tipos de veículos de transporte profissional seguem as principais normas de tráfego e segurança de cada nação por onde prestam serviços.
O modelo da Placa Mercosul ainda não foi definido, mas a ideia é se aproximar do padrão do bloco comum europeu.
A placa deve ser mais larga que a brasileira e deve ter mais combinações de letras e números.
Do lado esquerdo, deve aparecer a bandeira do país de origem do veículo. Abaixo da bandeira as siglas do Estado e da cidade e mais abaixo a sigla do país.
Ainda não foi definido se as cores serão únicas para todas as nações ou se vão seguir o padrão de cada país.
O aumento de letras para possibilitar mais combinações tem dois objetivos básicos: evitar que coincidentemente dois ou mais veículos de diferentes países tenham as mesmas letras e números e, principalmente, prolongar o modelo da placa, já que em alguns países as combinações possíveis estão chegando ao final.
Na Argentina, a placa de três letras e três números tem combinações disponíveis para mais 2 milhões de veículos, entre pesados e leves.
Levando em consideração a projeção do crescimento da frota de automóveis no Brasil, principalmente de carros de passeio, o modelo atual de três letras e quatro números deve durar até 2030.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

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