22 de setembro de 2014

Metroplan é pessimista quanto a integração entre linhas da Grande Porto Alegre


Resistência das empresas é o principal empecilho para mudanças no transporte metropolitano





A medida que poderia qualificar o transporte público na Região Metropolitana não deve ser executada, pelo menos, antes de 2017. A resistência das empresas, que hoje atuam em âmbito municipal, é o principal fator para a indefinição. Segundo a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano (Metroplan), os concessionários não querem perder a exclusividade de cada cidade.
Outra medida, a integração da bilhetagem eletrônica deve virar realidade até 2016. No entanto, não será uma marca única. Serão mantidos os cartões utilizados hoje (Tri, Teu, Sim e Bem), mas eles terão aceitação em todas as linhas metropolitanas, inclusive nas municipais.
“Esse é o primeiro passo para a integração também das linhas. Em 2017, estão previstos 90 quilômetros de corredores ligando as cidades da Região Metropolitana”, relata o superintendente da Metroplan, Oscar Escher.
Proposta
De acordo com a proposta da Metroplan, as atuais 1.594 linhas urbanas e intermunicipais seriam convertidas em 91 linhas, responsáveis por levar passageiros entre regiões de uma mesma cidade e deixá-los em pontos de embarque para outras cidades em corredores expressos, além do Trensurb e do Metrô. O custo anual do sistema também poderia ser reduzido de R$ 3 bilhões para R$ 950 milhões.
A racionalização do sistema
sistema proposto de integração nesses municípios pela Metroplan, melhora a frequencia de todas as linhas, com a mesma cobertura do sistema existente usando apenas 80% da frota. Isso representa que as 1594 linhas, passaria para 91 linhas, 11 troncais, 16 troncais locais e 64 alimentadoras. O tempo de espera para os usuários passaria de 3 a 5 minutos. Isso porque a quilometragem  percorrida dos coletivos reduziria de 36.915 quilômetros para 1.444.
Troncais: linhas que operam num corredor onde há grande concentração de demanda, com a função principal de realizar o transporte de uma região à outra da cidade
Tronco alimentadas: linhas que operam recolhendo usuários numa determinada região da cidade e deixando-os numa estação de uma linha troncal, e, também, pegando usuários na estação (terminal) da linha troncal e distribuindo-os na região que atende.
Mais notícias da Região Metropolitana no Blog Radar Metropolitano.
fonte - http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/metroplan-e-pessimista-quanto-a-integracao-entre-linhas-da-grande-porto-alegre-117684.htm
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