24 de maio de 2014

Estruturas temporárias atrasadas em Porto Alegre


Comitê Gestor da Copa esperava divulgar lista das empresas nesta sexta.
Governo do RS diz que instalação dos equipamentos não está ameaçada.

Laion EspíndulaDo G1 RS
Atraso na montagem das estruturas temporárias motivou críticas da Fifa  (Foto: Laion Espíndula/G1)Atraso na montagem das estruturas temporárias motivou críticas da Fifa (Foto: Laion Espíndula/G1)
Prevista para ser divulgada nesta sexta-feira (23), a lista das empresas que aderiram ao projeto de incentivos fiscais para financiar as estruturas temporárias do Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, para a Copa do Mundo ainda não está fechada. O atraso, no entanto, não ameaça a instalação dos equipamentos nos arredores da sede de cinco jogos a 20 dias do início do evento, como garante o governo estadual.
De acordo com o Comitê Gestor da Copa no Rio Grande do Sul (CG Copa), pendências impediram o Internacional, responsável pela captação das empresas, de fechar os contratos. O órgão vinculado ao governo estadual diz que não vai estabelecer um novo prazo para finalizar a captação de recursos, mas descarta riscos ao projeto.
O atraso na instalação das estruturas temporárias foi motivo de críticas do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, em visita ao Beira-Rio na últimas quarta-feira. Após passar quase três horas reunido com dirigentes do Internacional, membros do Comitê Organizador Local (COL) e o prefeito José Fortunati, o francês disse que "ainda há muito a fazer em Porto Alegre".
"Não podemos perder um minuto ou a qualidade para fãs e equipes de TV será comprometida na Copa 2014", escreveu no Twitter.
O prazo para a entrega das estruturas temporárias é 1º de junho. O objetivo dos organizadores é formar um consórcio com 12 empresas para financiar R$ 25 milhões necessários para a montagem da área de apoio ao redor do estádio. Pelo menos oito empresas já aderiram ao projeto e outras duas estariam em negociação. Os outros R$ 5 milhões virão de equipamentos adquiridos pelo poder público, com a condição de que fiquem como legado.
O que são as estruturas temporárias
As estruturas temporárias vão abrigar, no entorno do Beira-Rio, as áreas de imprensa, voluntários, convidados, tecnologia da informação e segurança, entre outras, necessárias para a organização da Copa. Fazem parte das despesas, por exemplo, gastos com assentos, tendas, plataformas, passarelas, cercas, iluminação, cabos, mobiliário e divisórias. A maior parte dos itens será desmontado depois do Mundial.
Por contrato, o Internacional, como dono do estádio, seria responsável por arcar com os custos das estruturas temporárias, mas o clube anunciou que não pagaria a conta. No final de março, a Assembleia Legislativa aprovou projeto de lei que concede incentivos fiscais para as empresas que financiarem as estruturas temporárias, até o limite de R$ 25 milhões. As empresas que aderirem ao programa receberão desconto no ICMS no valor total investido.
Impasse e polêmica
O impasse sobre quem pagaria a conta durou alguns meses, a ponto de ser alvo de preocupação pública da Fifa. A entidade poderia até pagar pela instalação dos equipamentos necessários ao redor do Beira-Rio e cobrar o Internacional após a Copa do Mundo. O texto consta do aditivo assinado pelo então presidente do Inter, Vitorio Piffero, e Jérôme Valcke. Em meio ao embróglio, o presidente do clube, Giovanni Luigi, chegou a colocar em dúvida a realização da Copa em Porto Alegre.

fonte::http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/05/jornalistas-da-australia-e-franca-conhecem-beira-rio-em-porto-alegre.html
fontef

Nenhum comentário:

Postar um comentário