Informação foi divulgada pelo secretário de transportes, Alexandre Sansão.
Mais de 300 coletivos foram depredados pela manhã, segundo RioÔnibus.
A Secretaria Municipal de Transportes montou um esquema especial de segurança e reforçou o patrulhamento da Guarda Municipal e da Polícia Militar na tarde desta quinta-feira (8) para garantir que os ônibus "sejam colocados nas ruas", como pediu o titular da pasta, Alexandre Sansão. De manhã, mais de 300 coletivos foram depredados e, por isso, as empresas teriam tirado os coletivos de circulação.
Pela manhã, apenas 30% da frota rodou pela cidade por conta da pressão de manifestantes que realizavam protestos em diversos pontos da capital fluminense.
De acordo com a PM, até as 16h, a Polícia Militar havia registrado dez pessoas feridas durante confrontos entre policiais e manifestantes. Seis rodoviários foram conduzidos a delegacias e depois liberados.
De acordo com a PM, até as 16h, a Polícia Militar havia registrado dez pessoas feridas durante confrontos entre policiais e manifestantes. Seis rodoviários foram conduzidos a delegacias e depois liberados.
Para as atividades até o fim do dia, foi acionado um Plano de Operações para a Greve. Viaturas estão baseadas próximas garagens das empresas de ônibus. Policiais estão monitorando a Avenida Brasil em viaturas e sobre passarelas.
“A informação que tenho neste momento é que não está havendo mais pressão nas portas das garagens, então, estamos fazendo pressão para os consórcios voltarem rapidamente para as ruas. Os ônibus precisam voltar e a prefeitura está atuando em conjunto com a PM e a Guarda Municipal para coibir essa pressão dos manifestantes sobre os rodoviários que querem trabalhar”, declarou Sansão em torno de 14h.
O secretário reconheceu, no entanto, que os problemas no trânsito devem se repetir durante a tarde, mas afirmou que a polícia vai atuar para garantir a saída dos ônibus de suas garagens. “Vamos ter problemas, mas o plano é para que a tarde seja melhor do que a manhã. A prefeitura e a PM estão agindo juntos para garantir a segurança desses trabalhadores nas ruas”, completou o secretário.
Ele afirmou ainda que o metrô trabalha em sua total capacidade e descartou aumentar a frota de táxis para solucionar o problema. "Não vai adiantar porque é uma massa grande de gente que depende de ônibus", concluiu.
Quebra-quebra nas garagens
Até 10h20, 325 coletivos tinham sido depredados. Segundo a empresa, o ponto mais crítico é no bairro de Senador Vasconcelos, na proximidade da garagem da Viação Jabour. Só desta firma, foram 67 coletivos quebrados até 11h20. Segundo Felipe Costa, coordenador de tráfego da empresa, esse número corresponde a aproximadamente 30% da frota da empresa e a perda pode chegar a R$ 180 mil."O maior prejuízo mesmo é ficar sem rodar, sem transportar", reclamou.
Até 10h20, 325 coletivos tinham sido depredados. Segundo a empresa, o ponto mais crítico é no bairro de Senador Vasconcelos, na proximidade da garagem da Viação Jabour. Só desta firma, foram 67 coletivos quebrados até 11h20. Segundo Felipe Costa, coordenador de tráfego da empresa, esse número corresponde a aproximadamente 30% da frota da empresa e a perda pode chegar a R$ 180 mil."O maior prejuízo mesmo é ficar sem rodar, sem transportar", reclamou.
Outras empresas que tiveram grande número de veículos queimados ou apedrejados foram Vila Real e Redentor, com 20; Pavunense, com 16 e Real, com 15. Registrou dificuldades no transporte? Envie foto ao G1.
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