Corredor exclusivo de ônibus divide usuários em Porto Alegre
Motoristas reclamam de congestionamentos, e passageiros de transporte coletivo comemoram rapidez
Roberto Azambuja
Com uma semana de operação, o corredor de ônibus da zona sul de Porto Alegre divide motoristas e usuários do transporte coletivo. De um lado, sobram reclamações de mais atrasos no deslocamento ao Centro. De outro, passageiros comemoram a fluidez dos veículos nos horários de pico.
Afaixa exclusiva para os ônibus se estende por 4,5 quilômetros nas avenidas Teresópolis, Nonoai e Cavalhada, entre a Rua Costa Lima e a Avenida Eduardo Prado. Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), andam na região 126 mil passageiros, e os primeiros dados da operação apontam que os coletivos têm economizado cerca de dois minutos no trajeto.
No entanto, condutores acostumados a utilizar o trecho diariamente relatam sofrer com congestionamentos ainda maiores. O corredor exclusivo vigora das 6h às 9h e das 16h às 20h.
– Levo minha mulher ao Foro todos os dias. Costumava ir em 25 minutos. Agora, são 40 – diz o corretor de imóveis Marco Aurélio Scherer Pinto.
O vendedor de carros Leonardo Vieira enfrenta o mesmo transtorno diário. Ele precisava de 30 minutos para levar o filho na escola, a mulher no trabalho e iniciar suas atividades. Com a supressão de uma das três faixas, o tempo do percurso dobrou.
Ideia é diminuir o tempo das viagens
Esperando em uma das 33 paradas ao longo do trecho, na Zona Sul, as amigas Joana Santos e Cristina Rosa de Paula contam que sempre andavam atrás do relógio para ir de ônibus ao trabalho. Desde a semana passada, no entanto, conseguem chegar até 15 minutos antes do horário. Já o vendedor Renan da Silva Gomes, 24 anos, toma a linha Campo Novo e, em 20 minutos, está no trabalho:
– Agora, sim, tem um corredor de verdade. O fluxo está mais rápido.
O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que o tempo de viagem de veículos particulares não aumentou no período da restrição, apesar de os motoristas garantirem que o congestionamento era menor entre 8h e 9h. Agentes de trânsito seguem orientando o fluxo na região, e a ordem é apenas alertar condutores sobre a proibição.
– Todo o planejamento foi para priorizar o transporte coletivo, diminuir o tempo das viagens. Depois que um ônibus estaciona na parada, pode seguir com a faixa livre sem ficar preso e atrasar a linha – diz Cappellari.
Os moradores da Zona Sul, porém, demonstram preocupação com as linhas rápidas (Restinga e Belém Novo) que passam pelo trecho. Os ônibus são obrigados a seguir atrás de outros mesmo não tendo diversas paradas em seu itinerário.
Afaixa exclusiva para os ônibus se estende por 4,5 quilômetros nas avenidas Teresópolis, Nonoai e Cavalhada, entre a Rua Costa Lima e a Avenida Eduardo Prado. Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), andam na região 126 mil passageiros, e os primeiros dados da operação apontam que os coletivos têm economizado cerca de dois minutos no trajeto.
No entanto, condutores acostumados a utilizar o trecho diariamente relatam sofrer com congestionamentos ainda maiores. O corredor exclusivo vigora das 6h às 9h e das 16h às 20h.
– Levo minha mulher ao Foro todos os dias. Costumava ir em 25 minutos. Agora, são 40 – diz o corretor de imóveis Marco Aurélio Scherer Pinto.
O vendedor de carros Leonardo Vieira enfrenta o mesmo transtorno diário. Ele precisava de 30 minutos para levar o filho na escola, a mulher no trabalho e iniciar suas atividades. Com a supressão de uma das três faixas, o tempo do percurso dobrou.
Ideia é diminuir o tempo das viagens
Esperando em uma das 33 paradas ao longo do trecho, na Zona Sul, as amigas Joana Santos e Cristina Rosa de Paula contam que sempre andavam atrás do relógio para ir de ônibus ao trabalho. Desde a semana passada, no entanto, conseguem chegar até 15 minutos antes do horário. Já o vendedor Renan da Silva Gomes, 24 anos, toma a linha Campo Novo e, em 20 minutos, está no trabalho:
– Agora, sim, tem um corredor de verdade. O fluxo está mais rápido.
O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que o tempo de viagem de veículos particulares não aumentou no período da restrição, apesar de os motoristas garantirem que o congestionamento era menor entre 8h e 9h. Agentes de trânsito seguem orientando o fluxo na região, e a ordem é apenas alertar condutores sobre a proibição.
– Todo o planejamento foi para priorizar o transporte coletivo, diminuir o tempo das viagens. Depois que um ônibus estaciona na parada, pode seguir com a faixa livre sem ficar preso e atrasar a linha – diz Cappellari.
Os moradores da Zona Sul, porém, demonstram preocupação com as linhas rápidas (Restinga e Belém Novo) que passam pelo trecho. Os ônibus são obrigados a seguir atrás de outros mesmo não tendo diversas paradas em seu itinerário.
ZERO HORA
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