31 de janeiro de 2014

SEGUE GREVE DO TRANSPORTE COLETIVO NA CAPITAL

Rodoviários decidem manter a greve geral em Porto Alegre

Acordo firmado com o TRT na quinta-feira seguirá sem ser respeitado

Decisão foi tomada em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira, no ginásio Tesourinha<br /><b>Crédito: </b> Mauro Shaefer / CP
Decisão foi tomada em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira, no ginásio Tesourinha
Crédito: Mauro Shaefer / CP
Os rodoviários de Porto Alegre decidiram manter a greve geral dos ônibus. A decisão foi tomada em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira, no ginásio Tesourinha. A categoria decidiu que não irá respeitar o acordo firmado no Tribunal Regional do Trabalho ontem, que estipulava 50% da frota em circulação e uma espécie de "trégua" de 12 dias, a contar deste sábado.

Com a medida, Porto Alegre segue sem transporte coletivo nas ruas.

Histórico da greve que começou na segunda-feira
Apenas 436 ônibus urbanos, da frota de 1.453, vão circulam a partir da meia-noite, em Porto Alegre. Os rodoviários, cumprindo com o início da greve, prometeram colocar 30% dos veículos para atendimento ao público. Em reunião entre a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Brigada Militar e as companhias de transporte, sábado, ficou definido que as linhas de maior percurso estarão em funcionamento. Ficou acertado que a Carris terá 100 carros na rua. O Consórcio STS vai disponibilizar 125, enquanto a Unibus terá 95 e a Conorte, 116. Não haverá atendimento dentro dos bairros.

TRT determina 70% da frota
O Tribunal Regional do Trabalho determinou que os rodoviários coloquem 70% da frota nas ruas a partir das 17h da última terça nos horários de pico. Apenas 30% dos ônibus da Capital vinham sendo usados por conta da greve da categoria. Em pedido liminar, o município havia reivindicado declaração de abusividade da greve, com o retorno imediato dos trabalhadores às suas funções para garantir garantir a circulação de 100% da frota, sob pena de multa diária em caso de descumprimento.

Paralisação geralO Sindicato dos Rodoviários decidiu pela paralisação geral dos ônibus em Porto Alegre, descumprindo a ordem judicial para que 70% da frota estivesse na rua em horários de pico. A decisão ocorreu após reunião no Tribunal Regional do Trabalho que envolveu EPTC, prefeitura, empresas e representantes da categoria e passa a valer imediatamente.

“Ficamos insatisfeitos com a reunião e a tentativa de mediação do TRT. Consideramos um abuso a determinação de 70% da frota, porque tira o sentido da nossa greve”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Júlio Gamaliel. “A partir de agora vamos recolher todos os ônibus e vai ser zero de frota”, completou ele, em entrevista no fim da tarde. A paralisação total continua amanhã e não há previsão para terminar.

O prefeito José Fortunati descarta aumentar o preço das passagens de ônibus em Porto Alegre para acabar com a greve dos rodoviários. Desde segunda-feira, apenas 30% da frota está circulando na Capital. "Não me compete questionar a greve. Infelizmente, as declarações dadas são no sentido de que o acordo só iria ocorrer se fosse aumentado o preço das passagens. Eu não farei isso”, declarou em entrevista coletiva nesta manhã.

Trânsito complicado
greve dos ônibus gera transtornos no trânsito da Capital para os usuários do transporte coletivo e também aos motoristas. Sem coletivos, é maior o número de carros nas ruas. Com isso, algumas das principais avenidas de Porto Alegre tiveram congestionamentos durante a manhã desta terça-feira. Pontos na Protásio Alves, Carlos Gomes, Assis Brasil e Oswaldo Aranha foram os mais afetados.


Ilegalidade da greve
Sindicato das Empresas de Ônibus (Seopa) de Porto Alegre emitiu comunicado no início da tarde informando que entrará ainda nesta quarta-feira com uma ação de declaração de abusividade e ilegalidade da greve dos rodoviários. O motivo é o descumprimento por parte da categoria da determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de circulação de 70% da frota nos horários de pico.

Acordo fechado, mas rodoviários descumpremA greve dos rodoviários poderá ter uma trégua de 10 dias a partir da próxima segunda-feira, dia 3. Em reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na tarde desta quinta, os representantes da categoria aceitaram a voltar com 100% da frota dos ônibus desde que a ação de ilegalidade da paralisação fosse retirada da Justiça.

A proposta será analisada em uma assembleia dos rodoviários maracada para as 17h de amanhã. Nesta sexta, os trabalhadores devem voltar ao expediente com 50% da frota. A trégua da greve vai contar partir de segunda, quando a negociação salarial voltará a ocorrer entre rodoviários e empresas.

Muitos dos rodoviários, porém, não aceitam o indicativo de trégua e deixaram a sede do TRT gritando que não cumpririram o acordo. Parte dos trabalhadores de companhias prometeram armar barricadas para evitar que ônibus das empresas Total, Nortran, Trevo, Tinga, Navegantes e VTC saiam das garagens. Em meio aos manifestantes, diversas bandeiras de partidos políticos como PSTU, PSol e PT eram agitadas.

De acordo com Alceu Weber, da comissão de negociação, cerca de 20% dos ônibus de Porto Alegre circulam nesta quinta-feira.

Prefeitura pede ajuda
Após os rodoviários não terem cumprido o acordo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de colocar pelo menos 50% da frota de ônibus nas ruas de Porto Alegre nesta sexta-feira, o prefeito José Fortunati cogita pedir ajuda da Força Nacional de Segurança para garantir a circulação dos coletivos em Porto Alegre. O chefe do Executivo da Capital voltou a reclamar da falta de apoio da Brigada Militar (BM) para permitir que os veículos saiam das garagens das empresas.

FONTE: CORREIO DO POVO

30 de janeiro de 2014

Tarifa no Rio sobre 9%

Paes eleva tarifa de ônibus do Rio em 9%; novo valor será de R$ 3


Um dia depois de o TCM-RJ (Tribunal de Contas do Município do Rio) liberar o prefeito Eduardo Paes (PMDB) a conceder reajuste no valor das tarifas de ônibus da capital fluminense, o Executivo carioca definiu o aumento: a passagem subirá dos atuais R$ 2,75 para R$ 3.
O reajuste de 25 centavos representa cerca de 9% de acréscimo e começará a valer a partir de 0h do dia 8 de fevereiro. A decisão de Paes foi firmada por meio de decreto e deverá ser publicada na edição desta quinta-feira do "Diário Oficial".
De acordo com a planilha anexada pela prefeitura, que considerou o período entre novembro de 2011 e novembro de 2013, a passagem deveria custar R$ 3,11. O preço da tarifa, porém, cairá para R$ 3 basicamente em função da desoneração de PIS/Cofins, definida pelo governo federal e em vigor desde 1º de junho de 2013.
A prefeitura chegou a elevar a tarifa para R$ 2,95 em meados de 2013 mas, em virtude dos protestos de junho, o município recuou e voltou atrás.
Em dezembro passado, Paes já havia adiantado que não haveria como evitar o reajuste nas passagens em 2014. Ele, porém, decidiu aguardar o resultado de uma auditoria do TCM-RJ sobre as concessões rodoviárias.
Os conselheiros da Corte de Contas apontaram descumprimento de contrato em vários pontos tanto de parte das empresas de ônibus quanto da Secretaria Municipal de Transportes, considerada incapaz de fiscalizar a contento a qualidade dos serviços prestados.
No decreto em que estabelece o novo valor das passagens, o prefeito do Rio endossa a maioria das determinações apontadas pelo TCM-RJ -inclusive a exigência de que todos os ônibus da cidade tenham sistema de ar-condicionado até 31 de dezembro de 2016, um pedido dos usuários. 


fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/01/1404896-paes-eleva-tarifa-de-onibus-do-rio-em-9-novo-valor-sera-de-r-3.shtml

Justiça determina licitação imediata do sistema de transporte urbano em POA

Justiça determina realização imediata de licitação para transporte público na Capital

Desembargador citou a "inércia" da prefeitura da Capital para embasar sua decisão

Álvaro Andrade
alvaro.andrade@rdgaucha.com.br
Foto: Diogo Zanatta  / Agencia RBS
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) determinou nesta quinta-feira (30) que a prefeitura de Porto Alegre realize licitaçãopara o transporte público das bacias leste,  sul e norte da Capital e publique o edital em 30 dias, com prazo de conclusão de 120 dias. Em caso de descumprimento da decisão, será aplicada multa R$ 5 mil por dia.
A decisão decorre de recurso movido pelo Ministério Público do Estado, que agravou decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública, que havia indeferido a liminar pleiteada em Ação Civil Pública movida pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público. 
A ação civil ajuizada contra o município de Porto Alegre e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), sustenta a inconstitucionalidade e ilegalidade das permissões precárias do serviço de transporte coletivo, bem como das normas que as prorrogaram indefinidamente. 
Conforme a promotora de Justiça Luciana Maria Ribeiro Alice, que assina a ação, o transporte coletivo da Capital não atende às exigências de eficiência e conforto, justificando inúmeras reclamações de usuários, insatisfeitos com a qualidade do serviço prestado. 
Na decisão, o desembargador Carlos Roberto Lofego Caníbal crítica a "inércia" da prefeitura. "Os artigos da Constituição Federal (...) não deixam margem para que se sustente a inércia da administração pública do município de Porto Alegre, a qual vem mantendo na exploração do serviço público as mesmas empresas que exploram, há anos, o transporte coletivo municipal, ao arrepio da lei, da moralidade e da probidade", defendeu.
Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) recebeu com surpresa a decisão judicial. A EPTC alega que sequer foi intimada e citada para que apresentasse as alegações no processo. Segundo o diretor-presidente, Vanderlei Capellari, a licitação para o transporte público de Porto Alegre é complexa e, por isso, está atrasada.
“Temos que concluir a modelagem de operação do metrô e dos BRT’s, que terão tarifa única integrada ao sistema de ônibus. Precisamos ter todo cuidado pra fazer uma licitação correta e que atenda o interesse da população”. Cappellari afirma ainda que a EPTC e a prefeitura vão analisar a decisão judicial antes de se posicionar sobre o cumprimento da decisão.
Greve dos rodoviários
A paralisação teve início na segunda-feira (30) com a circulação de apenas 436 ônibus, o que corresponde a 30% da frota. No primeiro dia, com os transtornos causados à população, a prefeitura de Porto Alegre chegou a permitir que linhas metropolitanas realizassem o embarque e o desembarque de passageiros na cidade. Mas a Metroplan, órgão do governo estadual responsável pelas linhas, não levou a proposta à frente.
Na terça-feira, o Tribunal Regional do Trabalho determinou que as empresas de transporte colocassem pelo menos 70% de sua frota em circulação durante os horários de pico, com pagamento de multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento da decisão. Em assembleia, o Sindicato dos Rodoviários decidiu então pela paralisação total das atividades na quarta-feira. Uma nova decisão da Justiça determinou o corte no ponto dos grevistas e o pagamento de multa de R$ 100 mil pelo sindicato.

fonte: http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/justica-determina-realizacao-imediata-de-licitacao-para-transporte-publico-na-capital-72721.htm
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Ônibus que fazia a linha Lomba do Pinheiro é atacado com bomba caseira

Após o incidente, empresa Unibus mandou recolher todos os veículos

Ônibus da linha Lomba do Pinheiro foi atacado com bomba caseira<br /><b>Crédito: </b> Paulo Nunes
Ônibus da linha Lomba do Pinheiro foi atacado com bomba caseira
Crédito: Paulo Nunes
Um ônibus da empresa Sudeste, do consórcio Unibus, foi atacado com uma bomba caseira na Estrada João de Oliveira Remião, na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, por volta das 14h30min desta quinta-feira. O coletivo estava parado no terminal, quando o motorista e o cobrador perceberam que uma garrafa pet começava a pegar fogo na parte da frente do veículo. Eles controlaram o princípio de incêndio e acionaram a Brigada Militar (BM).

De acordo com a Sudeste, as chamas atingiram alguns bancos e parte da luminária. Após o incidente, a empresa ordenou que todos os ônibus em circulação da empresa voltassem para a garagem. Com a greve dos rodoviários desde segunda-feira, o trânsito de passageiros está comprometido na Capital. Na segunda e terça-feira, apenas 30% da frota operou. Ontem, nenhum ônibus circulou pelas ruas. E nesta quinta, apenas 14% da frota estava em funcionamento, com veículos da Vap e Estoril.

O operador de escala da Sudeste, Rafael Mathias, afirmou que não há suspeita em relação a quem provocou o princípio de incêndio. “Como não tinha ninguém no ônibus, não dá para dizer. Pode ter sido de alguém da greve ou algum usuário bravo por não ter ônibus na cidade”, comentou.

Conforme Mathias, a empresa começou a quinta-feira com 80 ônibus na rua e a expectativa é de cumprimento da ordem judicial que determina pelo menos 70% da frota nos horários de pico. “Vamos ver antes como vai terminar a reunião no Tribunal Regional do Trabalho (que ocorre nesta quinta)”, ponderou.
fonte: correio do povo

Greve dos rodoviários é suspensa temporariamente após acordo na Justiça

Sindicato da categoria se comprometeu a colocar 50% da frota na sexta-feira e, a partir do sábado, 100% dos ônibus circulando na Capital

Greve dos rodoviários é suspensa temporariamente após acordo na Justiça Mauricio Tonetto/Agência RBS
Centenas de rodoviários se reuniram em frente à Justiça do Trabalho para acompanhar a negociaçãoFoto: Mauricio Tonetto / Agência RBS
Foram necessárias quase três horas de reunião na Justiça do Trabalho para que rodoviários e empresários chegassem a um acordo pela suspensão da greve geral dos ônibus, que afeta mais de 1 milhão de pessoas em Porto Alegre. A paralisação foi abolida temporariamente, por ao menos 12 dias, quando uma nova audiência será realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A palavra usada por todos foi trégua, pois uma nova parada não está descartada.
O acordo firmado hoje na Justiça prevê que 50% da frota irá circular em Porto Alegre na sexta-feira. A partir de sábado, 100% dos veículos estarão nas ruas até o final do prazo estipulado. Essa foi a garantia do Sindicato dos Rodoviários e de outras lideranças da greve na audiência presidida pela juíza Ana Luiza Kruse.
 
Os sindicalistas farão uma assembleia na sexta-feira, às 17h, no ginásio do Tesourinha. Reservada apenas para os rodoviários, ela será decisiva para os rumos do movimento. Mesmo com a boa vontade do Sindicato dos Rodoviários, há um racha interno entre os grevistas. Uma parte, comandada pela comissão de negociação da greve, quer a radicalização.
 
– Quem vai decidir é a categoria na assembleia. Vamos conversar com eles. O que fizemos foi o melhor para ambos os lados. Estamos sensibilizados com a população e temos certeza de que o trabalhador também vai sensibilizar-se –  disse o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Julio Gamaliel, logo após a audiência.

Já o sindicalista Mauricio Barreto, da empresa STS, incitava os rodoviários, em frente ao TRT, a não aceitar o acordo. Em cima de um caminhão de som, ele bradou:
– Eu tenho vergonha de dizer o que foi acordado. Hoje eu testemunhei que a Justiça tem lado, e é do patrão.
Pela decisão, a ilegalidade do movimento grevista e a multa de R$ 100 mil serão suspensas a partir de sexta-feira. Durante as negociações na tarde de hoje, os rodoviários conseguiram pelo menos um aumento em R$ 1 por dia no vale-alimentação e que o subsídio do plano de saúde fosse prorrogado por mais dez dias.
 
Na segunda-feira, rodoviários e patrões devem sentar para negociar diversos pontos exigidos pelos sindicalistas. Se for constatado que 100% da frota circulou no final de semana, os empresários prometeram levar adiante as demandas. Caso contrário, a negociação ficará suspensa.
 
Reivindicações 
A greve foi definida em assembleia da categoria na última quinta-feira. Os rodoviários querem 14% de aumento, reajuste do vale-alimentação de R$ 16 para R$ 20 e manutenção do plano de saúde, sem desconto no salário. Porém, as empresas oferecem 5,56% (reposição integral da inflação no ano, segundo o INPC) e querem coparticipação financeira dos empregados no plano de saúde. 
ZERO HORA (dg)

1º novo trem da Trensurb em fase final de fabricação


O veículo deve ser entregue em maio deste ano e começar a operar comercialmente em setembro.

Já está em fase final de fabricação o primeiro dos 15 novos trens da Trensurb: as máquinas de portas já estão instaladas e ajustadas e a cabine do operador está em fase de instalação. Dentro de 30 dias o trem deve ser finalizado e os testes de fábrica serão iniciados. A caixa do segundo trem já está sendo fabricada.

Os novos veículos, de quatro carros cada um, contarão com sistema de ar condicionado automatizado, passagem entre os carros, oito monitores de TV por carro e gasto energético de 20% a 30% inferior aos trens atuais. O valor total inicial do projeto era de R$ 243,75 milhões. Com o enquadramento da aquisição dos novos trens ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI) e a consequente suspensão de recolhimento de PIS/PASEP e COFINS, haverá uma economia de R$ 22,55 milhões, chegando-se ao valor de R$ 221,2 milhões.

A entrega do primeiro veículo está prevista para maio de 2014 e, a partir daí, os demais trens devem ser entregues numa frequência aproximada de dois por mês até janeiro de 2015. A operação comercial do primeiro trem está prevista para começar em setembro deste ano, após testes estáticos e dinâmicos. Os truques dos trens são fabricados pela CAF, na Espanha, e o restante do equipamento pela Alstom, em São Paulo (SP).

Foto: Divulgação/Trensurb
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TRENSURB inicia operação integral nas novas estações de Novo Hambrugo

A partir desta quinta-feira (30), estações Industrial, Fenac e Novo Hamburgo abrem durante todo o horário de funcionamento do metrô, ainda sem cobrança de passagem.
A partir de quinta-feira (30), a Trensurb amplia o regime pré-operacional das três novas estações no município de Novo Hamburgo – Industrial, Fenac e Novo Hamburgo. Elas passam a abrir ao público durante todo o horário de funcionamento do metrô, das 5h às 23h20 – no caso da Estação Novo Hamburgo, como se trata de estação terminal, o fechamento é às 23h10. O acesso ao sistema metroviário através dessas três estações continua sendo gratuito, uma vez que ainda estão sendo conduzidos testes e avaliações do sistema de abastecimento de energia, que passou por reparos na semana anterior, além dos demais equipamentos e sistemas.

 “Nossa área técnica nos deu um parecer afirmando que já é possível transportarmos passageiros nos horários de pico enquanto finalizamos os testes. Agora começamos, portanto, a última fase da pré-operação”, explica o diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper.

Desde a última quinta-feira (23), as novas estações já recebiam a circulação de composições em horário integral, porém ainda sem o transporte de passageiros, para que fossem analisadas as condições do sistema de abastecimento de energia – que é mais exigido nos horários de pico, uma vez que há mais trens operando na linha.

As faixas horárias e intervalos entre viagens saindo da Estação Novo Hamburgo serão os mesmos praticados até então nas partidas da Estação Santo Afonso.
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29 de janeiro de 2014

Conselho de Trânsito aprova tarifa do transporte coletivo em R$ 2,75, em Caxias

Planilha de custos previa reajuste para R$ 3, mas prefeitura fará cortes para evitar o aumento

Conselho de Trânsito aprova tarifa do transporte coletivo em R$ 2,75, em Caxias Andréia Copini/ Divulgação/
Passagem ficará no valor de R$ 2,75Foto: Andréia Copini/ Divulgação
Após reunião realizada na terça-feira, o Conselho Municipal de Trânsito e Transportes aprovou a proposta da prefeitura em manter o valor da passagem em R$2,75. Com base na Planilha de Custos de dezembro de 2013, o aumento da passagem elevaria o valor a R$ 3.  No entanto, para manter a tarifa atual, o prefeito Alceu Barbosa Velho propôs a suspensão da cobrança (até 31 de dezembro de 2016) de 2% no ISSQN e de 1% no valor da Taxa de Gerenciamento. 

Dessa forma, o Município abre mão de arrecadar R$ 3,8 milhões e a concessionária ajuda a manter a tarifa absorvendo dentro de seus custos parte do reajuste não concedido. 

— Apesar da diminuição no repasse de recursos ao Município, quem ganha é o cidadão, usuário do Transporte Coletivo. Benefícios como este só tendem a aumentar, principalmente com a implementação do SIM CAXIAS ainda este ano — diz o prefeito.
O Executivo encaminhará projeto de lei à Câmara de Vereadores tratando da suspensão dos impostos mencionados.
fonte: O PIONEIRO

Justiça multa Sindicato dos Rodoviários em R$ 100 mil e considera greve ilegal

As empresas estão autorizadas a descontar os dias parados dos salários dos empregados e contratar emergencialmente outros trabalhadores para substituí-los

Justiça multa Sindicato dos Rodoviários em R$ 100 mil e considera greve ilegal Carlos Macedo/Agencia RBS
Com a falta de ônibus, filas se formaram para transporte por lotação no CentroFoto: Carlos Macedo / Agencia RBS
A Justiça gaúcha aplicou uma multa de R$ 100 mil ao Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre e considerou ilegal a greve que paralisou todo o serviço de ônibus da Capital. A vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, informou que o valor será bloqueado de contas bancárias existentes em nome da entidade, via sistema BacenJud, do Banco Central.
As empresas estão autorizadas a descontar os dias parados dos salários dos empregados e contratar emergencialmente outros trabalhadores para substituí-los. Conforme a magistrada, a penalidade é referente a dois dias de descumprimento da ordem judicial divulgada ontem, que determinou a manutenção de 70% da frota de ônibus circulando nos horários de pico e de 30% nos demais horários.
Caso não haja saldo suficiente, a Justiça buscará outros meios para garantir o pagamento, como a penhora de bens ou de valores que o sindicato tem a receber, como contribuição sindical e mensalidades. Na próxima quinta-feira, uma nova reunião na sede do TRT vai buscar uma solução para a greve.


fonte: ZERO HORA
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"Sou obrigado por lei a rediscutir o valor da tarifa", declara Fortunati

Prefeito aguarda relatório do TCE e decisão sobre índice de reajuste aos rodoviários para recalcular a tarifa

A tarifa dos ônibus da Capital será rediscutida em breve
Crédito: Tarsila Pereira
A tarifa dos ônibus da Capital será rediscutida em breve. A informação é do prefeito José Fortunati. Segundo ele, tão logo
os empresários do transporte coletivo decidam o percentual que darão de aumento aos rodoviários e de posse do relatório final do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que analisa o valor da passagem, Fortunati diz que será obrigado a recalcular a passagem. " Eu sou obrigado pela Lei 8.023, de 24/7/1997, que dispõe sobre o reajuste da tarifa do sistema de transporte coletivo por ônibus de Porto Alegre, a recalcular o valor da passagem. É uma imposição legal", declarou.

Ele relembrou que a discussão do preço da tarifa está sob análise do TCE desde dezembro de 2013. O relatório saíra no próximo dia 12 de fevereiro. O prefeito explicou que o cálculo para determinar o preço da passagem é feito com base na Lei 8.023 — a planilha do transporte coletivo — que avalia diversos itens, como carroceira, pneus, conservação da frota, e salários dos rodoviários, este item, segundo Fortunati corresponde a 45% do valor da tarifa.

• Setor da Saúde também fica prejudicado com a greve dos rodoviários• Sindicato dos Rodoviários descarta circulação de ônibus em passe livre
• Empresas de ônibus entrarão com ação de ilegalidade da greve• Paralisação de ônibus prejudica comércio de Porto Alegre

Ele aproveitou para se defender das críticas de que teria dito que a greve é uma "parceria" entre rodoviários e empresários.
"O que eu disse, até como ex-sindicalista é de que trata-se de uma greve estranha, não temos piquetes nas garagens. Sabemos que historicamente estas greves sempre foram acirradas.

Prejuízos com a greve
Fortunati disse ainda que frota zero afeta afeta diretamente o direito de ir e vir do cidadão, pois trata-se de uma atividade essencial à população. E por isso, está na torcida para que as duas partes (empresários e rodoviários) possam se entender o mais rápido possível. Explicou que a Prefeitura fez tudo o que pode ao seu alcance para melhorar as condições de mobilidade tão logo a greve foi deflagrada - permitindo lotações transportarem passageiros em pé, carona solidária e entrando na Justiça do Trabalho solicitando a ampliação da frota, em horários de pico, de 30% para 70%, o que não foi acatado pelos rodoviários e que com esse pedido da Justiça acabaram optando por frota zero.

Rodoviários mantém greve
Após uma manhã inteira de paralisação e muitos transtornos à população, os rodoviários decidiram pela manutenção da greve geral até a tarde desta quinta-feira, quando está agendada uma nova rodada de negociação com as empresas. A decisão foi anunciada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbanos de Passageiros de Porto Alegre (STETPOA), Júlio Gamaliel, ao lado do diretor da Força Sindical, Claudio Correa. “Quem decide é a maioria dos trabalhadores. A decisão atual é de manter a greve geral”, enfatizou.

Ele também descartou a possibilidade de liberação das catracas, opção que chegou a ser cogitada. Gamaliel demonstrou preocupação uma vez que a medida poderia resultar em problemas aos trabalhadores, como demissões. Em relação à multa estipulada pela Justiça, caso os rodoviários não ampliassem a frota nos horários de pico para 70%, o presidente ressaltou que o Sindicato irá recorrer. O valor determinado foi de R$ 50 mil por dia. “A nossa preocupação no momento é com os trabalhadores e os direitos que querem nos tirar. O nosso dissídio coletivo vence na sexta-feira. Caso não haja acordo até lá, vamos à Justiça, o que prejudicará os trabalhadores”, enfatizou.

Mesmo com a sinalização de apoio do prefeito, Gamaliel não poupou críticas às declarações feitas por Fortunati obre uma possível aliança entre trabalhadores e empresas. “De certo ele (prefeito) fazia isso no sindicato dele”, disparou o representante dos rodoviários.

O diretor da Força Sindical também criticou a decisão da Prefeitura de liberar a viagem das lotações acima da capacidade ideal. “É uma irresponsabilidade. Os passageiros não têm segurança para viajar nestas condições. Isso é contra a lei”, destacou Correa.
 



Fonte: Correio do Povo

MP recorre ao TJ por licitação do transporte coletivo de Porto Alegre

Promotoria pede que processo seja iniciado em 30 dias e concluído nos próximos 120 dias

Promotoria pede que processo seja iniciado em 30 dias e concluído nos próximos 120 dias<br /><b>Crédito: </b> Mauro Shaefer / CP
Promotoria pede que processo seja iniciado em 30 dias e concluído nos próximos 120 dias
Crédito: Mauro Shaefer / CP
A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Porto Alegre recorreu ao Tribunal de Justiça (TJ), nesta terça-feira, após ter liminar negada para que a prefeitura realize licitações para as concessões ou permissões do serviço de transporte coletivo. No agravo, o Promotor de Justiça Darwin Ferraz Reis solicita que o processo comece no prazo de 30 dias, com conclusão em, no máximo, 120 dias.

A ação civil pública, ajuizada na 2ª Vara da Fazenda Pública contra o Município de Porto Alegre e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), sustenta a inconstitucionalidade e ilegalidade das permissões precárias do serviço de transporte coletivo, bem como das normas que as prorrogaram indefinidamente.

Conforme a Promotora de Justiça Luciana Maria Ribeiro Alice, que assina a ação, o transporte coletivo da Capital não atende às exigências de eficiência e conforto. Segundo ela, isso justifica "inúmeras reclamações de usuários, insatisfeitos com a qualidade do serviço prestado".

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Fonte: Correio do Povo

Com greve na Capital, ônibus clandestinos fazem transporte de passageiros

Serviço tornou-se a única alternativa de transporte para muitas pessoas que dependem do transporte público

Kelly Matost
kelly.matos@gruporbs.com.br
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Foto: Kelly Matos  / Rádio Gaúcha

Ônibus de turismo e vans estão aproveitando agreve geral dos rodoviários para lucrar com o transporte clandestino de passageiros no centro de Porto Alegre. Por R$ 3,00, veículos com ar-condicionado levam pessoas até os bairros mais distantes da Capital.
Rádio Gaúcha percorreu diversos pontos da cidade nesta quarta-feira (29) para ver os transtornos causados à população. Com as lotações cheias, e os táxis que não dão conta, muitas pessoas recorreram ao transporte clandestino como única alternativa de deslocamento. São ônibus e vans que circulam pela Capital, não são regularizados, mas atendem grande número de pessoas.
"Era a única forma de me deslocar" disse Luiza Rodrigues, que relatou não ter encontrado nenhuma dificuldade em encontrar o serviço clandestino no centro da cidade.
Funcionária de uma empresa de turismo, que não quis se identificar, disse à reportagem que o movimento está intenso em função da greve geral, definida ontem. "Está bem grande o movimento, tem bastante gente usando", afirmou, ao ressaltar que não há fiscalização sobre o serviço.
Estamos ajudando o povo, diz proprietário de empresa de turismo
Enoir Angel, dono de empresa de turismo que fazia o transporte de passageiros no centro da cidade, disse que está ajudando a população. "Não estava só eu trabalhando, várias empresas estavam trabalhando. Todo mundo ajudando o povo. Agora se não é para fazer, não fazemos, azar. Somos alternativa para o pessoal que fica empenhado sem transporte, pessoal que quer ir trabalhar e não tem transporte", disse.
O empresário ainda garantiu que os veículos têm seguro e que possuem autorização para trafegar em viagens de turismo. No entanto, confirmou que não tem permissão para o transporte urbano.
Greve dos rodoviários
A greve dos rodoviários foi aprovada pela categoria em assembleia na quinta-feira (23), com início na segunda. Apenas 436 ônibus entraram em circulação, o que corresponde a 30% da frota. No primeiro dia da greve, com os transtornos causados à população, a prefeitura de Porto Alegre chegou a permitir que linhas metropolitanas realizassem o embarque e o desembarque de passageiros na cidade. Mas a Metroplan, órgão do governo estadual responsável pelas linhas, não levou a proposta à frente.
O Sindicato dos Rodoviários, que chegou a ameaçar paralisação total em caso de aceitação da medida, seguiu com 30% da frota nas ruas. Na terça-feira, o Tribunal Regional do Trabalho determinou que as empresas de transporte colocassem pelo menos 70% de sua frota em circulação durante os horários de pico, com pagamento de multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento da decisão. Em assembleia, o Sindicato dos Rodoviários decidiu então pela paralisação total das atividades, o que vem causando transtornos à população que depende do transporte público.
fonte: rádio gaúcha

Primeiro Comil de Lorena vai para a Samaúma, para Belo Monte, no Pará

ônibus
Comil entrega à empresa de fretamento Samaúma Locadora, primeira unidade de ônibus modelo urbano comercializado pela planta de Lorena, no interior de São Paulo. Unidade fica em ponto estratégico para atender diversas regiões e é especializada em modelos urbanos como o Svelto e Svelto Midi. Foto: Lucas Lacaz/Agrovale
Svelto da Samaúma é o primeiro Comil entregue pela fábrica de Lorena
Empresa é do Pará. Planta no Sudeste facilita logística para vendas em todo o País
ADAMO BAZANI – CBN
A fabricante de carrocerias de ônibus Comil apresentou nesta quarta-feira, dia 29 de janeiro, o primeiro veículo produzido e entregue comercialmente pela nova planta da marca, em Lorena, no Interior de São Paulo.
O modelo é um Comil Svelto sobre chassi Volkswagen/MAN 15.190 – Euro V para a empresa Samaúma Locadora, do Pará. A companhia encomendou cinco unidades que serão feitas na planta de São Paulo. Mas a Samaúma é cliente já da Comil, possuindo cerca de 100 veículos da encarroçadora.
Os novos veículos vão ser usados para o transporte de trabalhadores da Usina de Belo Monte no município de Altamira, onde a Samaúma é considerada uma das maiores empresas de fretamento.
O Svelto apresentado na cerimônia que marca o início das atividades comerciais da fábrica no Estado de São Paulo tem 46 lugares do tipo urbano encosto alto, iluminação por lâmpadas de LED e acesso único na parte dianteira do veículo.
A planta da Comil em Lorena foi inaugurada em 14 de dezembro de 2013 e é dedicada exclusivamente para a produção de ônibus urbanos da marca.
Com isso, a unidade sede em Erechim, no Rio Grande do Sul, se dedica aos modelos rodoviários, ampliando na prática em 100% a capacidade de produção de urbanos e de ônibus para viagens em estradas.
Os ônibus urbanos mais complexos, como o Comil Doppio BRT, ainda serão feitos na unidade gaúcha.
Além de atender o aumento de participação da Comil nos dois seguimentos, urbanos e rodoviários, preparar a marca para o crescimento esperado do mercado em geral, com novos investimentos em mobilidade e expansão do setor de turismo, a planta em Lorena é estratégica do ponto de vista logístico.
Por exemplo, a “primeira compradora de um ônibus de Lorena” é uma empresa do Pará.
Às margens da rodovia Presidente Dutra, a planta entrega mais facilmente e com menos tempo de deslocamento e custos menores ônibus para todo o País.
A Volkswagen/MAN, produtora do chassi do primeiro modelo comercializado em Lorena, fica em Resende, no Rio de Janeiro, relativamente próxima a planta.
Outras fabricantes de chassi, como Mercedes Benz e Scania, ambas em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, também ficam mais próximas da cidade do Vale do Paraíba, interior de São Paulo.
Foram investidos, segundo a Comil, R$ 110 milhões na planta que possui uma área de 210 mil metros quadrados. A unidade gera 500 empregos diretos e outros mil indiretos. Já a planta de Erechim emprega 2 mil 800 pessoas.
Em nota à imprensa, o diretor da Comil, Silvio Calegaro, fala das inovações tecnológicas na nova planta.
“Este ônibus representa o início de uma nova fase, tanto para nós da Comil quanto para o mercado de transporte e à cidade de Lorena. Temos aqui um movimento de inovação que, somando tecnologia de ponta e um altíssimo padrão de qualidade, propõe o desenvolvimento e a inquietação na busca pelo melhor”, comenta Silvio Calegaro, CEO da Comil.
Responsável pela venda à Samaúma, o representante da Comil no Pará, Mauro Costa, se diz orgulhoso por entregar o primeiro ônibus 100% fabricado em Lorena. Segundo ele, a nova planta já conquista a atenção de clientes e parceiros no mercado, tornando possível a projeção de bons negócios pela frente. “Nossas expectativas são as melhores possíveis e podemos dizer que a Comil está estreando uma ótima fase em sua história, com um passo enorme para o crescimento da marca e um pioneirismo com a proposta da nova planta. O mercado com certeza responderá a esse investimento pelo fato da logística de repasse dos chassis e a melhoria no prazo de entrega das carrocerias Svelto”.
O gerente de Negócios Urbanos da Comil, Rodrigo Montini, afirmou, também na nota, que a planta em Lorena amplia a oportunidade de novos negócios e permite um atendimento “diferenciado e único” para o mercado de ônibus urbanos.
Entre rodoviários e urbanos, a Comil produz atualmente os seguintes modelos:
Rodoviários: Campione DD, Campione HD 4.05, Campione 3.65, Campione 3.45 MD, Campione 3.45 MT, Campione 3.25 e Versátile Gold;
Urbano: Svelto, Svelto Midi e Doppio BRT;
Micro: Piá Urbano e Piá Rodoviário;
Especiais: Piá Saúde, Piá Urbano Escolar, entre outros.

fonte: http://blogpontodeonibus.wordpress.com/2014/01/29/primeiro-comil-de-lorena-vai-para-a-samauma-para-belo-monte-no-para/
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

28 de janeiro de 2014

TREVO Porto Alegre testa Torino Agrale

O veículo segue para vistoria, é um Torino 2007 ano 2013 sobre chassi Agrale MA 17.0, a empresa Trevo estaria testando em um primeiro momento, a pergunta fica, estariam as empresas buscando uma alternativa a Mercedes-Benz?

Dez ônibus são apedrejados após decreto de greve geral em Porto Alegre

Coletivos foram recolhidos à garagem Sudeste com portas, vidros e para-brisas danificados

Pacífica até o começo da noite desta terça-feira (28), a greve dos ônibus em Porto Alegre teve os primeiros registros de atos de vandalismo contra coletivos da Sudeste após o decreto de greve geral, feito pelo Sindicato dos Rodoviários no final da tarde. Conforme o chefe de segurança da garagem da empresa, ao menos dez veículos foram atacados durante o percurso entre a Estrada João de Oliveira Remião e o Centro:
– Os carros foram recolhidos com portas, vidros e para-brisas danificados. Por enquanto, não temos relatos de feridos. Faremos uma ocorrência policial na 15ª DP – disse Fabiano Santos.
O gerente-executivo da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Luiz Mário Magalhães Sá, lamentou as depredações e pediu segurança aos funcionários:
– Os rodoviários decretaram a greve por conta e risco deles, tomaram uma atitude impensada. As empresas de ônibus estarão com as suas frotas e veículos abastecidos para cumprir a determinação do Tribunal, mas tendo em vista alguns atos de vandalismo, precisamos ter a confiança de que a segurança dos trabalhadores estará assegurada pela polícia.
Reunido com empresários, Ministério Público, Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Justiça no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o sindicato havia dito que ia cumprir a determinação judicial de colocar 70% da frota nas ruas durante o horário de pico (das 5h30min às 8h30min e das 17h30min às 20h30min). Pressionado pelos sindicalistas, porém, voltou atrás:
– Sinto muito, quem decide são os trabalhadores e nós acatamos. Não é uma afronta à coitada da juíza. O trabalhador decidiu e temos de atacar – afirmou o presidente do sindicato, Júlio Gamaliel.
Na tarde de hoje, a magistrada Ana Luiza Heineck Kruse decretou que 70% da frota deveria estar nas ruas durante os horários de pico, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A medida, em caráter liminar, atendia a uma solicitação da prefeitura da Capital. Júlio Gamaliel disse não ver problemas quanto à penalidade:
– Depois nós veremos como pagar.
Na audiência realizada no TRT, os membros do sindicato ouviram da desembargadora  que a decisão é "para ser cumprida, não cabe lado". 
– Eu estou determinando que assim será, não cabe lado, é para ser cumprida. Ordem do juiz se cumpre – frisou ela.
A greve

Os usuários de transporte coletivo em Porto Alegre enfrentaram, nesta terça-feira, o segundo dia de greve dos rodoviários. O único alento, em relação à segunda-feira, é que a frota reduzida, com 436 coletivos, saiu mais cedo para a rua. Às 7h30min, 30% dos ônibus estava na rua. 

Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, o prefeito José Fortunati voltou a leventar suspeitas a respeito da mobilização pacífica realizada pelos rodoviários, que "no primeiro dia sequer mobilizaram piquetes em frente às empresas". Devido à falta de negociação entre trabalhadores e empresas de ônibus, a paralisação da categoria deve continuar por tempo indeterminado.

fonte: zero hora